It’s hard to keep the focus
You get to mistake the stripes
For someone else’s
Even our bright orange black
And white colours
May someday fade into a blurred
Grey touched by the sunset
We must not let it happen!
We must at all costs
Keep the track of our stripes
Our stripes are most important
They help to define who we are
Maintaining the boundaries
Between ourselves and the others
They are a particular heritage
Passed on by generations until
They've reached the perfectly unique design
That each one of us has
God save our stripes in this land of fools!
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Wednesday 23 December 2009
Monday 21 December 2009
Fortaleza - Terra do Sol; das Nuvens gigantes; das Árvores rainhas, senhoras e donas da paisagem; do Mar quente, rico e caprichoso; e também dessa gente daqui, eternas crianças à mercê do mundo.
Olho Fortaleza como uma criança. Eu, criança, olhando-a e descobrindo, tentando adivinhar-lhe os nomes e os segredos. Ela, cidade jovem, onde tudo parece feito com essa displicência infantil, própria da brincadeira.
Mas não, não é brincadeira, é trabalho duro. Feito como só as crianças são capazes de fazer: com afinco, com determinação, com uma entrega total e inconsciente, sem pausas e sem retorno. É preciso trabalhar duro para tirar sustento desta terra imensa, mas principalmente é preciso acreditar. E assim encontramos essa fé "nordestina" - inabalável, como a das crianças que ainda não descobriram a mentira por detrás da máscara...
E como essas crianças ainda acreditam, tudo nesta cidade parece evocar a fantasia e a brincadeira. As casas, os carros, os muros, as estradas, são construídos, destruídos, pintados (com cores luminosas quase alucinantes), num arfar constante, barulhento e cheio de fumaça. Para depois tudo ser deixado ao Deus-dará, até que outra volta retorne, tal como num jogo.
Só o que é verde parece obedecer a uma ordem pensada, pré-definida e organizada. Mas essa é a ordem da natureza, justa, implacável e inabalável. E muitas vezes parece que os elementos conspiram para fazer troça dos intentos do homem em domar a natureza. Como no caso do coqueiro cobra, serpenteando até à altura dos outros, ou no da duna que cresce até engolir a estrada. Outras vezes essa mesma natureza é doce de fazer rir até às lágrimas...
Cidade e terras das memórias de infância. Das frutas de mil cheiros, cores, sabores e formas; da criatividade em utilizar tudo o que está à mão, para combater o tédio dos dias secos e quentes. Das infâncias que cresceram com a mata dentro do quintal e a rua como recreio. Aqui, como em Cabo Verde, como na Guiné, como em S. Tomé, como em Portugal, e talvez, por todo esse mundo fora... que ainda falta muito para conhecer!
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