Hoje e sempre luto pela verdade das emoções
pelo lindo cambiante de sentimentos que um ser
em sintonia consigo mesmo se permite viver.
Pelo fim da intolerância e da incompreensão
à sensibilidade dos outros.
Pelas mulheres que carregam o amor, o trabalho,
a casa e as histórias nos ombros e pelos homens
que as acompanham e ajudam
nesse papel de guardiãs da vida.
Luto por uma sociedade mais alegre e mais justa,
onde o poder de construir é maior que o de destruir
sendo este necessário para que o primeiro aconteça,
mas não um fim em si mesmo.
Luto todos os dias: sem procurar inimigos,
mas aceitando a culpa, a frustração e a impotência
dentro de mim.
Luto com a consciência e com a esperança
de que não estou só; de que esta luta
é um caudal onde eu mergulho e me alimento,
de onde saio mais forte e cheia de orgulho.
Luto, não contra, mas pelo direito à existência
das minhas nuvens negras.
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